Simone Costa
Sou Simone Costa Henrique 45 anos casada , mãe e empresária . Casei com 14 anos de idade . Tive 3 filhos lindos ! Junior29 , Bárbara 24,Bruno 16. Júnior faleceu com 4 anos de idade com meningite . Na época eu estava grávida da Bárbara , que não poderia ter outro nome ,pois a mesmo em meu ventre sofreu conosco o luto do irmão . Foi uma gravidez difícil , muito complicada . .
Quase 9 anos depois nasceu o Bruno uma figura divertida que veio para alegrar a família .confesso que nunca superei a morte do nosso filho e numa consegui ser a mãe e esposa que eles mereciam ... Aos 37 anos minha preocupação além de criar meus filhos era de trabalhar muito para conseguir o sustento deles ... com tudo sempre fui vaidosa e me submeti a uma cirurgia de redução de estômago , para perder peso . Ao me preparar para cirurgias plásticas , comecei a me sentir muito cansada , fui ao médico e descobri um câncer no intestino ( reto ) . Minhas preocupações passaram a ser cirurgias , quimioterapias e radioterapias e a colocação de uma bolsa de colostomia . A radioterapia tinha literalmente me cozinhado de dentro para fora .Foram muitos messes de internações , para reverter o quadro de infecções que a queimadura havia feito .
Nessa fase via a morte de perto ... fiquei viários dias sem comer , com varias sondas pelo corpo , 12 dias expelindo líquido fecaloide pela boca , pq minha bolsa de colostomia parava de funcionar. MAS NUNCA ! NEM POR UM MOMENTO DEI OUVIDO PARA MORTE ! Meu tratamento de intestino se estendeu por quase 2 anos . Quando finalmente tiraram a bolsa e parecia que eu ia ter uma vida normal , veio o diagnóstico de câncer de mama ... 3 messes apenas de descanso . Mais cirurgias , mais químicos e a retirada das duas mamas . Eu me resumia em cicatrizes ao me olhar no espelho ... mas Tb via uma mulher mais forte , mais grata pela vida , com mais amor ao próximo . Passei a fazer trabalhos voluntários para pacientes com câncer . Ajudo mulheres a aceitar e manusear a bolsa de colostomia , a ter auto estima com truques de maquiagens e grupos de apoio .
Hoje faço uso de morfina diariamente por ter ficado com sequelas crônicas ... mas isso não diminue minha vontade de viver !! Quero muito ver meus filhos crescerem e ficar velhinha ao lado do meu e fiel companheiro , meu marido que esteve sempre ao meu lado , segurando minha mão e falando que tudo ia ficar bem . “ Para mim não existe outra opção , a não ser lutar pela vida e honrar as chances que Deus me deu “
Gratidão sempre .#vencerocancereuapoioessaluta🥊🥊🥊
Com obras que retratam a cultura manezinha, o artista Thiago Valdi, de 30 anos, se tornou uma referência internacional da arte urbana. Há mais de 10 anos usando a rua como cenário, Valdi é reconhecido aqui e lá fora pela autenticidade e ousadia nas pinturas que ilustram o mar, a imagem da mulher e outros protagonistas que remetem a Ilha da Magia. Hoje, ele figura entre os 40 maiores artistas de rua do Brasil, elencados pela revista escocesa Street Art 360, que é referência do estilo no mundo todo. Em janeiro de 2017, a mesma revista selecionou uma obra sua para entrar na lista dos dez melhores grafites do mundo.
O artista possui ainda obras em exposição nos Estados Unidos e na França, onde já teve uma obra selecionada entre as melhores artes urbanas de Paris, além de já ter percorrido países como Espanha, Argentina, Índia, Itália e Canadá. Nas olimpíadas do Rio, em 2016, foi um dos artistas convidados para pintar painéis em homenagens a atletas olímpicos.
É uma década de aperfeiçoamento, mas a paixão pelo desenho e pela rua começou ainda na infância. “Gosto de desenhar desde que me entendo por gente. Além disso, tive contato com o ambiente urbano quando andava de skate ali pelos 13 anos de idade. Desde então, a rua foi um lugar cativo para mim, me motivou a evoluir como artista e como pessoa. Mais tarde, na faculdade de Design, conheci um pessoal que já pintava nas ruas e em pouco tempo estava me aventurando com o spray, conhecendo a cultura do grafite e desenhando por aí”, conta.
A princípio, a referência foi o grafite, com suas marcas tradicionais de desenhos e letras grandes, tais como o estilo é retratado em centros como São Paulo, Nova York e Rio de Janeiro, por exemplo. Mas a adoração pela cultura local e o aprimoramento de técnicas fizeram com que o artista adotasse um estilo voltado para personagens e retratos femininos.
Utilizando traços detalhados, Valdi escolheu o mar e sua admiração pelo feminino para embelezar as obras e assinar sua marca. “Aqui na ilha aprendemos muito cedo a observar o oceano, para entender seus diferentes estados de espírito. Esse poder e modificações me inspiram a pintar. Nos retratos que crio, mostro meus desejos de retratar o rosto do oceano, belo e poderoso como a mulher pode ser. Temos uma cultura matriarcal, de beleza feminina, ligada ao mar e a um ecossistema muito privilegiado. E tudo isso se tornou uma inspiração para mim”, explica.
O cenário é sempre qualquer lugar. O artista sabe aproveitar a arquitetura existente para dar ainda mais vida em suas pinturas. Paredes e muros, nas suas mais originais formas, se tornam uma grande obra de arte nas mãos de Valdi. “Busco aproveitar o que o cenário me proporciona. Uma rachadura ou uma janela na parede não me atrapalham, pelo contrário, podem ser um elemento a mais no significado de um desenho e assim manter a essência da arte de rua”, conta.
Em Florianópolis, vários pontos da cidade são palco do estilo de Valdi, com rostos femininos, a predominante cor azul, retratando a cultura local, os pescadores, animais marinhos e tudo aquilo que remete às histórias da ilha. Um dos seus últimos trabalhos foi um painel, instalado em um prédio no Centro, com a imagem do escritor e pesquisador Franklin Cascaes. Foi o primeiro painel, de grandes proporções, em pintura predial na cidade e no estado. A pintura não podia ser mais referencial, pois mostra elementos que constroem as histórias já conhecidas e muito antes exploradas pelo próprio homenageado.
Além das ruas, suas obras retratadas em tela podem ser encontradas em uma das galerias mais famosas do mundo, a Bartoux, localizada em Cannes, na França. Após explorar o ambiente internacional, Valdi quer trazer para mais perto de suas raízes os seus trabalhos. A ideia é inaugurar em fevereiro uma galeria com as suas últimas criações e séries feitas na rua. “É uma maneira de deixar mais acessível o meu trabalho, com uma técnica de pintura em tela, e mostrar aquilo que normalmente as pessoas veem nas minhas obras muralistas”, acrescenta o artista.
Valdi
Do dia 29 de Outubro até o dia 04 de Novembro a Exposição permanece montada e estará aberta para visitação de 12 horas até 18 horas.
As obras vendidas, terão parte do valor destinado à Associação Amigas Cleia Beduschi.
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Valor Obra: R$1000.00