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"   Amor próprio"


Tamanho: ilustração digital / impressão em tela
Materiais usados: 29,7 x 42

Márcia de Freitas

Meu nome é Márcia de Freitas Queiroz, casada, dona de casa e tenho uma filha. Sempre gostei de dançar e depois que casei não dancei mais e passamos a viajar. Meu marido é militar, por isso conheci várias cidades e culturas diferentes, só em uma cidade fiquei muito triste de ir embora de todas que

conheci que foi Campo Mourão no Paraná. Sempre fui muito exigente comigo mesma. Fazia anualmente (mamografia e ultrassonografia), o diagnóstico deu BIRADS 0 e indicava fazer uma magnetização das mamas, levei para a médica e ela olhou meus exames e me disse que parecia que minha micro

calcificações estavam se agrupando, mas que era só impressão e não precisa fazer a magnetização e falou para voltar em 6 meses e trazer uma ultrassonografia. E levei novamente e ela falou para voltar pós 6 meses de novo .

 

Após 6 meses esta médica não estava mais atendendo e fui em outro médico, levei os exames anteriores e ele disse: vamos obedecer o radiologista, que um ano antes tinha sugerido a magnetização das mamas, quando veio o resultado deu BIRADS 4 e indicava biopsia, neste momento eu já sabia que o risco de ser câncer era alto, mas tinha esperança que não. Fiz a biopsia deu o diagnóstico positivo para Carcinoma Ductal Invasivo Infiltrante, foi muito triste, chorei, fiquei muito chateada e fui correr atrás de recursos, lembrei do Posto de Saúde perto da minha casa, onde fui muito bem acolhida pelos atendentes e o

médico me encaminhou para o CEPON, onde marcamos com o mastologista, que indicou a retirada da mama. Descobri o câncer em dezembro de 2013 e fui operada em fevereiro de 2014, quando foi retirada a mama esquerda e colocado a prótese mamaria, também foi retirado do linfonodo sentinela. Dois meses depois, recebi o resultado da biopsia e fui para a sala de cirurgia novamente, fazer o esvaziamento axilar, porque os meus linfonodos já estavam comprometidos. Me recuperava da segunda cirurgia, quando comecei a fazer fisioterapia para recuperar os movimentos do braço e evitar linfodena. Voltei para o CEPON comecei o tratamento com o oncologista, sendo realizadas 16 sessões de quimioterapia, 4 sessões com intervalo de 21 dias e as demais uma vez por semana. A primeira quimioterapia na veia, depois a médica indicou a colocação do cateter. Por cada quimioterapia passava dez dias vomitando, emagreci muito e achava que ia morrer, mas meu marido sempre do meu lado

e falava para mim que no ano que vem você vai rir muito disso tudo. Muitas pessoas se afastam de você por medo de lidar com essa situação, mas os verdadeiros amigos, como tive alguns, não te abandonam, os que estão longe sempre ligavam para conversar, pois o câncer te deixa um pouco afastado do

mundo, você está fragilizada e sempre tem pessoas inconvenientes que te  põem para baixo, e sempre falam: tive um tio, primo ou irmão que teve câncer como você, daí pergunto como ele está e respondem: morreu, ou te falam: o que você fez para Deus por ter esta doença, as vezes pessoas que nem te

conhecem, sempre respondi: Deus sempre é bom em tudo. Você já perdeu tanta coisa, fiquei careca, perdi cílios e sobrancelhas, a mama, me sentia muito feia, por último nem passava próximo ao espelho. Hoje vejo que não precisa tanta coisa para ser feliz, não me cobro muito e dou risada de mim mesma,

estou dançando novamente, já era chorona agora sou mais. Encontrei pessoas maravilhosas que me apoiaram: integrantes do grupo GAMA, a terapeuta ocupacional Lilian, a fisioterapeuta Mirela, a mastologista Dra. Ana Rosa, a oncologista Dra. Marcele e os funcionários do CEPON que sempre me trataram gentileza e carinho e Deus que sempre foi, é e será meu amigo melhor.

 

Passado tudo isso digo: não é fácil, mas sobrevivi, revi alguns conceitos, mudei outros, estou sempre me inventando e tentando ser um ser humano melhor. Tenho dias bons e outros não. Hoje continuo o tratamento fazendo hormonioterapia e limpeza do cateter. Enfim a vida segue, com fé em Deus e

apoio da família que tanto amo.

Com apenas 20 anos, Pedro já tem em seu currículo um estúdio de tatuagem, um galpão cultural, uma marca de streetwear e um convite aceito para o 2ºFestival Lille de Tatuagem na França. Morador do mundo, Pedro Gomes tem suas raízes num bairro nobre do Rio de Janeiro, o Cosme Velho. Inquieto, sempre procurou oportunidades para desenvolver novas habilidades, e foi assim que encontrou sua paixão pela arte. Começou na arte urbana e ganhou espaço em estúdios de tatuagem renomados do Brasil, até fundar em março de 2016 o Café Preto Tattoo em parceria com Bruno Brasil em Florianópolis, litoral sul do Brasil. Logo depois, em junho, Pedro inaugurou a sede do Rio de Janeiro, no espaço cultural Galpão Ladeira das Artes, também idealizado e fundado por ele e sua família. O Galpão fica no lado da casa do Pedro e hoje além de ser seu local de trabalho, é também o lugar escolhido para diversos eventos

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Juliana

Odett

Do dia 29 de Outubro até o dia 04 de Novembro a Exposição permanece montada e estará aberta para visitação de 12 horas até 18 horas.

As obras vendidas, terão parte do valor destinado à Associação Amigas Cleia Beduschi.

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Valor Obra: R$200.00

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